Uma guarnição do Núcleo Bombeiro Militar de Confresa resgatou, na última sexta-feira (17.06), um (MYRMECOPHAGA TRIDACTYLA) popularmente conhecido pelo nome de tamanduá-bandeira, além do filhote, feridos às margens da BR-158, Distrito de Alô Roleta da sorte, no município de Bom Jesus do Araguaia a (1.004 km de Cuiabá).
Conforme informações repassadas pelo solicitante da ocorrência, os animais foram vítimas de atropelamento, mas resistiram até a chegada da equipe de resgate dos bombeiros. A mãe e o filhote foram entregues à Organização não Governamental Amigo dos Bichos. O médico veterinário da ONG consultou os animais e realizou curativo nas patas feridas.
Para evitar atropelamento de animais silvestres, o motorista deve seguir algumas orientações:
– Manter sempre a atenção no trajeto;
– Observar as placas de sinalização;
– Trafegar dentro dos limites de velocidade ou em velocidade reduzida;
– Redobar os cuidados em rodovias ou locais onde há mata fechada nas margens da via;
– Caso o animal esteja na rua, um alerta pode ser realizado; buzine levemente.
Caso atropele ou se depare com um animal atropelado, tenha cuidado ao se aproximar, pois eles podem se tornar agressivos devido aos ferimentos. Preste socorro, entre em contato com o Corpo de Bombeiros Militar pelo 193 ou telefone para concessionária responsável pela rodovia. A vida do animal dependerá de sua ajuda.
Tamanduá-bandeira
O tamanduá-bandeira, também chamado iurumi, jurumim, tamanduá-açu, tamanduá-cavalo, papa-formigas-gigante e urso-formigueiro-gigante, é um mamífero xenartro da família dos mirmecofagídeos, encontrado na América Central e na América do Sul.
Ele mede cerca de 2,20 metros, pesa até 45kg, tem uma cauda grande e com pelos grossos e compridos e um focinho longo. O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) usa suas garras dianteiras para escavar vários formigueiros e cupinzeiros ao longo do dia para capturar, com sua língua extensível, até 30 mil formigas e cupins.
O tamanduá-bandeira está adaptado para viver em ambientes variados. Apesar de passar a maior parte do tempo no chão, ele tem habilidade para subir em árvores. Ele também pode caçar durante o dia ou a noite, dependendo da temperatura e da chuva.
A espécie é encontrada em campos limpos, cerrados e florestas. Apesar de ser mais comum em áreas de cerrado, usa ambientes de floresta para repouso e abrigo, durante as horas mais quentes do dia, e utiliza os campos limpos para se alimentar quando as temperaturas estão mais amenas.
Por sua versatilidade, o tamanduá-bandeira pode ser encontrado da América Central até a América do Sul. Originalmente, ocorria em todos os estados brasileiros, mas atualmente está em risco de extinção em todas as regiões do país e já foi extinto no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
A degradação e a redução dos habitats são apontadas como as principais causas da perda populacional da espécie, mas a caça, o atropelamento em estradas e os incêndios florestais também contribuem para colocar o tamanduá-bandeira na lista de espécies ameaçadas de extinção.
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